Cuidados com os dentes

julho 24, 2008

Por Thaís Cavalheiro
Você já deu uma boa olhada na escova do seu filho? Nããão?! Pois faça isso já. Cerdas deformadas pelo uso simplesmente não conseguem fazer uma boa limpeza. E aí o lindo sorriso que você adora ver estampado no rostinho dele pode ficar comprometido. É que, entre os 5 e os 6 anos, ocorre a troca da dentição e os cuidados têm de ser redobrados para garantir a saúde bucal por toda a vida. Pois é, não basta ensinar os movimentos de uma escovação eficiente e insistir para que a criança vença a preguiça e vá direto para a pia depois de comer e antes de dormir.

Ainda as cerdas. Atenção: elas não devem conter resíduos visíveis a olho nu, um prato cheio para a proliferação dos germes. Além disso, prefira as macias e com a ponta arredondada. Só assim elas removem a placa bacteriana sem ferir a gengiva. E, se você nunca sabe se está ou não na hora de trocar a escova, aqui vai uma boa dica: jogue fora quando as cerdas perderem a elasticidade. A escova de dente também tem prazo de validade, e ele nunca deve ultrapassar os dois meses.

Observe ainda o tamanho. Será que ele é adequado à boca da criança? Se a cabeça for grande demais, a escova não vai atingir os dentes lá do fundo – os mais prejudicados pela faxina deficiente. O ideal é que ela tenha de 30 a 35 tufos – calma, essa informação costuma vir estampada na embalagem, você não precisa contar. Também dê preferência aos modelos de perfil reto. Eles chegam aos cantos mais difíceis com a maior facilidade. E o cabo? A largura tem de ser confortável para a criança fazer os movimentos como se deve.

A hora para começar a usar o fio dental é agora, quando o pequeno já desenvolveu uma boa coordenação motora. Aliás, essa é uma arma indispensável na guerra contra o acúmulo de placa bacteriana entre os dentes, responsável por cáries e doenças da gengiva. E, por falar em micróbios, acabar com eles é mais simples do que parece. Basta adotar cuidados como estes:

• Ensine seu filhote a sempre lavar as mãos antes de começar a escovar os dentes.
• Faça-o bochechar com água para eliminar resíduos maiores de comida. Parece bobagem, mas isso diminui a chance de eles se esconderem entre as cerdas depois.
• Insista para que lave bem a escova em água corrente após usá-la, explicando que bater o cabo levemente na pia para eliminar o excesso de água deterá a multiplicação dos micróbios, pois eles adoram a umidade!
• Borrife uma substância antimicrobiana, como a clorhexidina, que costuma estar na fórmula dos enxaguatórios bucais.
• Conte a ele que o lugar da escova é no armário. Se ela ficar exposta, poderá ser contaminada pelos coliformes fecais dispersos no ar do banheiro.

Histórias & Aprendizado

julho 15, 2008

Olá!

No site Educação 24 horas você encontra historinhas infantis ilustradas, contadas com áudio e escritas, alêm de jogos educativos e muitos outros passatempos que divertem e educam. Diversão para as crianças e tranquilidade de um ótimo conteúdo na internet para os pais.

Para ler as histórinhas animadas é só clicar nessa imagem abaixo. São muitas histórias divertidas e educativas. Se a página não abrir automaticamente é só se cadastrar que é de graça!

Até mais!

 

 

Atenção ao sapatinho

junho 9, 2008

Quem não se encanta com sapato de criança? Sandálias, mocassins, chinelos, tudo tão pequeno. Imagina então que coisa mais fofinha o bebê usando uma miniatura do lançamento da estação! Mas cuidado. Antes de levar o novo modelo para casa é preciso conferir algumas características do calçado. Acredite: por mais engraçadinho que possa parecer, o sapato infantil não deve ser uma réplica do adulto.
E não é só isso. Para cada fase da vida da criança existe um modelo que se adapta melhor às características do momento, sem prejudicar o desenvolvimento dos pezinhos.

Bebê descalço

A moda do calçado infantil não vê idade. Hoje, é possível encontrar opções até para bebês de colo. Mas a verdade é que bebês que ainda não caminham não precisam usar sapato, já que sua função é proteger o pé de elementos estranhos que estão no chão. Um par de meias, ou um sapato feito de tecido e com a palmilha plana, é o suficiente para manter o pequeno bem longe de qualquer impureza.

Assim que o bebê começar a ensaiar os primeiros passinhos, por volta de um ano de idade, é hora de começar a pensar em um calçado com características um pouco diferentes. O ideal é optar por aqueles que são revestidos com material que deixa os pés bem ventilados e que se fixam bem ao calcanhar, para evitar torções.

Atenção também ao solado. Ele deve ser flexível, deve dobrar sob a planta do pé, e não sob o calcanhar, e também não deve ser muito liso, diminuindo assim as chances de a criança escorregar.

Quando o bebê estiver em um ambiente que você considere protegido, como dentro de casa, deixe-o andar descalço. É um ótimo exercício para o desenvolvimento da musculatura do pé.

Por fim, procure um modelo que deixe os pés bem acomodados: os dedos não podem ficar curvados nem o peito do pé apertado. Por isso, nada de sapato certinho no tamanho.

Dicas para a hora da compra

– Peça para a criança calçar os dois pés e verifique se o calcanhar não desliza com facilidade;
– Se a criança tiver um pé maior que o outro, opte sempre pelo maior número;
– Esqueça aquela conversa de que os sapatos irão se “moldar ao pé” conforme o uso. Lembre-se que eles devem proporcionar bem-estar à criança;
– Certifique-se de que existe uma folga entre o dedo maior e a ponta do sapato. O ideal é ter um espaço de até 1cm.

Um bom sapato para a criança deve ser confortável, flexível e do tamanho certo. Boas compras!

 

 

Posts anteriores:

Cachorrinhos

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Quanto custa criar um filho?

 

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Jogos Infantis

Histórias Infantis

Músicas

 

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1. Brincar, brincar, brincar.2. Acampar na sala com você.

3. Ter segredos gostosos com o pai e com a mãe, separadamente.

4. Tomar banho de esguicho.

5. Plantar uma árvore ou um pezinho de feijão no algodão, dá na mesma.

6. Fazer biscoito, bolo, comida, se sujando e sujando a cozinha toda. Depois, comer aquela gororoba e ter dor de barriga.

7. E ganhar colinho. Ganhar colinho sempre, mesmo quando o colo fica pequeno. Aliás, existe colo pequeno? Que conversa estranha… Colo é colo!

8. Ter uma festa de aniversário legal – isso não tem nada a ver com gastar dinheiro e, sim, com reunir a família, comemorar e estar feliz.

9. Esperar o coelho da Páscoa. E ver as pegadas dele no chão…

10. Viajar “sozinho” – com os amigos, a escola, o acampamento…

11. Esperar Papai Noel chegar. E entender que aquele presente escondido no armário dos pais é outra coisa, nada a ver com Papai Noel.

12. Fazer misturinha. Sabe o que é? É poder, quando ir ao restaurante, misturar no copo de água tudo que aparecer na mesa: a bebida dos outros, açúcar, sal, pimenta, azeite, farelo de pão…

13. Ir para a escola, ser alfabetizado.

14. Ficar deitado na grama vendo estrelas e o desenho das nuvens

15. Escrever na parede – e levar bronca. Faz parte, mas uma coisa não invalida a outra.

16. Aprender a amarrar o tênis. E se sentir importante por causa disso.

17. Sentir-se importante. Porque, de fato, é.

18. Inventar história. Em todos os sentidos. Inventar.

19. Aprender a comer o básico. Porque o básico é básico.

20. Dormir bem e na hora. Em silêncio, limpinho, na própria cama.

21. Ir dormir tarde de vez em quando, porque é uma delícia.

22. Dormir na cama da mãe e do pai e fazer farra ou esticar a preguiça.

23. Faltar na aula sem motivo, num dia de chuva, por exemplo, e ficar em casa de pijama, brincando.

24. Ir à escola e aprender. Aprender até que faltar na aula é um prejuízo danado…

25. Fazer uma viagem pra longe. Disney. Esquiar. Acampar. Pantanal. Mudar de ambiente. Sonhar, delirar.

26. Descobrir que voltar pra casa é muito bom. E que nossa casa é um mundo, o universo.

27. Aprender a nadar, andar de bicicleta, ficar em pé no balanço.

28. Ter tido, estar pensando em ter ou ter freqüentado uma casinha na árvore. Vale só desejar, também. Aliás, desejar é muito bom, sempre. Motiva.

29. Ter ido a um concerto ou a um balé clássico ou uma ópera. E a um show de rock e a muitas e muitas e muitas peças infantis.

30. Fazer um espetáculo. Aquele de balé, do final do ano. Aquele da escola. Um show com os amigos, improvisado. Valem todos.

31. Ter coleção. De revista, de figurinha, de meleca, de mosquito morto, de minhoca, de carrinho, o que for.

32. Fazer besteira e não contar pra ninguém.

33. Dormir na casa dos avós, curtir com os avós, aproveitar os avós.

34. Ter medo e correr pro colo do pai e da mãe. E descobrir que, assim, o medo passa.

35. Aprender a comer comida japonesa ou thai, ou qualquer uma, assim, “diferente”.

36. Cantar.

37.Ter um amigão ou amigona de verdade, não invisível.

38. Ter falado o que gosta, ouvido o que não gosta, respondido o que não devia e pedido desculpa.

39. Ter conversado muito, muito, com o anjo da guarda.

40. Ter sido criança. Todos os dias. Aproveitando isso. Sem ninguém atrapalhar.

 

Mal aprendem a falar, os pequenos viram uns perguntadores de marca maior. Sexo para eles está na pauta do dia. As curiosidades a respeito variam dependendo do ambiente, do cotidiano, do espaço que a criança tem para falar sobre sexualidade em casa, dos vínculos construídos com os familiares e educadores. Apresentamos algumas das perguntas mais freqüentes, em cada idade, e a forma mais simples de respondê-las.

De 2 a 3 anos

Posso fazer xixi de pé, como meu irmão? (Pergunta de menina)
Pode, mas vai molhar a tampa do vaso sanitário e o chão. Os meninos fazem xixi de pé porque fica mais fácil. Se eles fossem fazer xixi sentados na privada, teriam que segurar o pênis para baixo para não molhar o chão.

Por onde sai meu xixi? (Pergunta de menina)
Por um buraquinho que tem entre suas pernas. Se você quiser, pode ver com um espelhinho.

Por que não posso mexer no pipi do papai?
Crianças e adultos não devem mexer no pênis ou na vulva um do outro. As crianças – da mesma idade – podem fazer brincadeiras entre si.

Por que o pipi do papai é maior que o meu? (Pergunta de menino)
Porque ele é maior do que você. Os braços são maiores, as pernas e o pipi também tem que ser.



De 4 a 6 anos

Por onde saem os bebês?
Por um buraquinho chamado vagina que existe entre as pernas da mamãe. A mulher vai para o hospital na hora de o bebê nascer. Às vezes, o médico precisa abrir a barriga da mãe para tirar o bebê.

E como ele entra na barriga da mãe?
Um jeito muito especial de responder a essa pergunta está no livro Mamãe Botou um Ovo!, de Babette Colle. A mamãe tem ovos dentro da barriga. O papai tem sementes nos saquinhos que ficam fora do seu corpo. O papai tem um tubo. As sementes que estão nos saquinhos saem por ali. O papai encaixa na mamãe e o tubo entra na barriga dela por um pequeno buraco. Então as sementes nadam lá dentro com a ajuda de seus rabinhos até o ovo. Quando os dois se juntam formam o bebê.

Por que a professora ficou brava quando o Pedro disse filho da puta?
Puta é como são chamadas as mulheres que recebem dinheiro dos homens para ter relação sexual. Xingar alguém assim é uma ofensa para a sua mãe.



De 7 a 10 anos

É verdade que o bebê é feito de pedaço de cabeça de mulher, de braço, de perna?
Para se gerar um bebê é necessário que o espermatozóide do homem encontre o óvulo da mulher. São tão pequeninos que não dá pra ver sem lente de aumento.

E como ele se alimenta?
O bebê se alimenta pelo cordão umbilical, que liga a mãe à criança.
O sangue que passa pelo cordão é transformado em nutrientes e oxigênio antes de chegar ao bebê.

O que é abuso sexual?
É uma situação em que a criança ou adolescente é usado para o prazer de um adulto ou mesmo de um adolescente mais velho. Acontecem carícias no órgão genital, na mama, no ânus e até o ato sexual, com ou sem violência. É importante que você saiba que o seu corpinho é só seu e só você dirá quem pode tocá-lo. As brincadeiras devem ser com alguém da sua idade.

Como é que a gente dá beijo na boca?
Tem vários modos e depende da intimidade das pessoas que se beijam. Elas podem apenas encostar os lábios uma da outra e, se forem muito íntimas, abrir um pouquinho a boca e tocar uma língua na outra. Mas isso não é coisa de criança. Quando você crescer vai saber o que fazer na hora de beijar.

 

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Encontrei uma reportagem da revista Claúdia e achei muito interessante para o blog, postei um certo trecho que seria de nosso interesse.

Abraços

As crianças sentadas hoje nos bancos escolares do Brasil estão sendo preparadas para o futuro que as espera? Foram visitadas Instituições de ensino públicas e privadas de São Paulo que propõem estratégias inovadoras para formar os líderes de amanhã.

Os desafios nunca foram tão imensos, e o papel da escola na superação deles é crucial. Como educar cidadãos para um século que, segundo o historiador inglês Eric Hobsbawm, talvez não seja tão mortífero quanto o anterior, que assistiu a duas grandes guerras, mas que já se anuncia turbulento? Como preparar crianças e jovens para enfrentar – e quem sabe melhorar – uma sociedade desigual e polarizada, com ricos cada vez mais ricos e competitividade crescente?

O que fazer para que a geração que hoje freqüenta os bancos das escolas aprenda a proteger o planeta? Qual a melhor maneira de mostrar a esses jovens, habituados a relações virtuais, quão valioso é o contato físico, o olho no olho?

“Não basta apenas entregar um conjunto de informações: é preciso preparar para pensar”, acredita o educador Moacir Gadotti, diretor do Instituto Paulo Freire, em São Paulo, e consultor da Unesco, o braço das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura. O assunto é tão sério e urgente que, ainda nos anos 90, a Unesco encomendou ao político francês Jacques Delors um relatório sobre a educação para o novo século. No texto, concluído em 1996, Delors indica quatro pilares que devem moldar o aprendizado no nosso tempo: aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. “A grande mudança pode ser sintetizada no conceito de educação para toda a vida”, afirma Gadotti. Isto é, a aquisição de conhecimentos não se limita à escola: ela nunca pára de acontecer. “É uma visão holística da educação.”

No Brasil, com um sistema de ensino cambaleante, escolas depauperadas e professores despreparados, os pilares de Delors soam como utopia. Não são. Na linha de frente do ensino, pensando no futuro, várias escolas públicas e privadas vêm experimentando estratégias para melhor preparar crianças e jovens para o complexo século 21. Para pais e mães, as iniciativas delas podem ajudar na escolha do melhor ensino para o filho.

 

Para ler o resto da reportagem clique aqui:

http://claudia.abril.uol.com.br/materias/2778/?pagina1&sh=34&cnl=47&sc=

 

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Verdades sobre a gestação

A gravidez é uma aventura e tanto na vida da mulher. São tantas alterações, físicas e emocionais, que nada é mais natural do que ter muitas dúvidas. Para ajudar a desvendar este momento tão especial, preparamos algumas “verdades” sobre as mudanças no corpo e os cuidados necessários na gestação. Afinal, por que a grávida sente mais sono? Em que período a gravidez é mais delicada? Descubra agora!

 

 

As gestantes podem sentir mais sono do que o normal?

 

Devido às alterações hormonais próprias da gravidez, é comum as mulheres ficarem mais sonolentas, principalmente nos primeiros meses. Por isso, para ter suas energias renovadas, respeite os seus momentos de preguiça sempre que possível.


Futura mamãe, fique bem longe do cigarro!

Como não é mais novidade para ninguém, o cigarro tem diversas substâncias prejudiciais à saúde, entre elas, a nicotina. No caso da gravidez, o fumo pode acarretar calcificação placentária, parto prematuro e retardo no crescimento fetal. Além de não fumar, as gestantes devem se manter afastadas da fumaça, que também faz mal.

Em que período a gravidez é mais delicada?

Considerando toda a gravidez, o primeiro trimestre é o mais perigoso em relação a perdas fetais. Após 12 semanas, o risco normalmente decai bastante. Embora o repouso seja recomendado apenas em casos específicos, a dica é não abusar nos primeiros meses de gravidez. Conte sempre com as recomendações do seu obstetra de confiança.

 

 

A gravidez propicia o aparecimento de candidíase vaginal.

As alterações hormonais do período também provocam mudanças no meio vaginal, facilitando a proliferação de fungos, em especial a Cândida sp., que causa coceira, vermelhidão e corrimento esbranquiçado. Para prevenir o problema, redobre os cuidados. Entre eles: use apenas calcinhas de algodão; evite roupas apertadas; durma sempre com roupas largas e confortáveis; use sabonete neutro para a higiene íntima; e, é claro, consulte sempre seu médico.

O ácido fólico é mais do que recomendado para quem pensa em engravidar.

Devendo ser usado pelo menos três meses antes da concepção até o primeiro trimestre da gravidez, o ácido fólico previne malformações fetais. Não deixe de conversar com seu médico sobre o uso deste importante suplemento vitamínico.

Ficar com mais vontade de fazer xixi é bastante comum na gestação.

Como o útero cresce próximo da bexiga, seu peso estimula a mulher a urinar mais vezes. Outra explicação para esse fenômeno é o fato de, na gestação, existir mais sangue circulando no organismo da mulher, que é filtrado pelos rins e transformado em urina. Assim, nada de ficar achando que essa vontade é frescura: grávida tem mais vontade de fazer xixi e ponto!

A vida sexual da grávida pode continuar ativa?

Desde que a gestação não apresente problemas ou exija cuidados especiais, a vida sexual da futura mamãe pode seguir normalmente. Mas não deixe de ter uma boa conversa com seu obstetra sobre esse tema: além de deixá-la mais segura, ele poderá alertá-la sobre as situações específicas em que o sexo deve ser evitado.

Posso ter ressecamento vaginal?

Esta é mais uma transformação provocada pela revolução hormonal que acontece dentro do seu corpo durante a gravidez, e, neste caso, o responsável é o aumento de progesterona. Nas relações sexuais, você pode usar lubrificantes vaginais. O médico deve ser avisado caso haja piora do quadro, o que pode indicar processos inflamatórios ou infecciosos.

Isso mamães. Agora no próximo post falaremos sobre os mitos que rondam o imaginário popular quando se trata de um espera tão especial.

 

 

 Mitos sobre a gestação

Desde tempos remotos, a gravidez é um dos períodos da vida mais cercados de mistérios e encantamentos – afinal, poucas coisas podem ser tão emocionantes quanto a gestação de um outro ser. Vem dos tempos antigos também alguns dos mitos que até hoje fazem a cabeça de muitas mulheres, como a idéia de que grávida não deve comer frutas ácidas. Conheça essa e outras lendas sobre o período da gestação.

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Grávidas não devem fazer exercícios físicos
Muitas gestantes praticam exercícios regularmente sem que haja prejuízo para elas ou para o bebê. A atividade física é, na verdade, vantajosa para a futura mamãe, pois promove bem-estar, melhora a circulação sangüínea e o padrão de sono, alivia dores lombares, entre outros benefícios. Antes de começar a se mexer, no entanto, seu obstetra precisa liberar a prática, pois há casos em que ela realmente não é recomendada. Lembre-se, também, que neste período deve-se privilegiar modalidades de baixo impacto, como hidroginástica, caminhada e relaxamento.


Massagens ajudam a aumentar o leite para a futura amamentação

A própria natureza se encarrega de preparar os seios da mulher, por isso, cuidados especiais não são necessários. Quando o assunto é a produção de leite, a regra é uma só: quanto mais o bebê mama, mais leite materno é produzido!

Cólicas na gravidez devem sempre causar preocupação
Na gravidez, o útero cresce e faz pressão nas estruturas pélvicas vizinhas, o que torna as cólicas bastante comuns, principalmente no início. De toda forma, você precisa manter seu médico informado sobre toda e qualquer manifestação que sentir no decorrer da gestação.


O excesso de azia indica que o bebê será do sexo masculino

A azia nada mais é do que um dos principais desconfortos relatados na gravidez. Mais freqüente a partir do segundo trimestre, quando o bebê está maior, ela acontece devido ao aumento do útero, que comprime o estômago e faz o conteúdo gástrico refluir. Ou seja, o desconforto da azia não tem nada a ver com o sexo do bebê: pode acontecer tanto na gestação de meninos quanto na de meninas.

Frutas ácidas fazem mal ao bebê, por isso as grávidas devem evitá-las
Não existe nenhum estudo específico que comprove essa afirmação. As grávidas, na verdade, devem preocupar-se em ter uma dieta saudável e balanceada. Assim, caso gostem de frutas ácidas e não tenham problemas gástricos, podem consumi-las sem problemas. Há quem diga, inclusive, que este tipo de fruta ajuda a diminuir a sensação de enjôo e náusea, mas atenção: assim como tudo na vida, nada de exagerar na dose.

Tingir o cabelo não faz mal…
A orientação da grande maioria dos especialistas é a de a mulher não usar produtos químicos (tintura, relaxamento, permanente, etc.) no cabelo durante o período de gestação. O couro cabeludo é muito vascularizado, o que permitiria que substâncias tóxicas chegassem até o bebê através da corrente sangüínea. Se você gosta de colorir os cabelos, não fique triste: uma alternativa mais segura é usar corantes naturais, sem amônia, como a hena.

Mulheres acima de 35 anos não podem ter parto normal
A idade não é determinadora do tipo de parto, mas sim fatores como sedentarismo, presença de pressão alta, diabetes, elasticidade do tecido, tamanho fetal, riscos envolvidos, etc. Muitas mulheres acima de 35 anos têm parto normal sem problemas. O que deve ser considerado é o seu caso específico e as orientações do seu obstetra.

Um bebê “mais quietinho” é sempre sinal de problema

Desde a barriga, cada pessoa tem suas características peculiares! É por isso que uns bebês podem se mexer tanto, enquanto outros são mais quietinhos. Além disso, pode ser que algumas mulheres possam ter mais sensibilidade em perceber as movimentações do feto. O mais importante neste assunto é o médico acompanhar a gravidez e fazer todos os exames necessários para saber como anda a saúde do bebê.

Agora que você já conhece alguns mitos da gravidez, aguarde nosso próximo post. Será as  “verdades” deste acontecimento tão importante da vida da mulher.

    

investir em poupança para os filhos?

Nos últimos quatro anos, aumentou em 26% o número de poupadores entre 1 e 15 anos de idade na Caixa Econômica Federal; retorno do hábito de guardar dinheiro para os filhos está ligado à estabilidade da economia após o Plano Real

O costume de guardar dinheiro na caderneta de poupança, em nome dos filhos, está ganhando força como opção de investimento no Brasil. Embora a Bolsa de Valores e a previdência privada tenham, nos últimos anos, conquistado a simpatia das famílias, a poupança ainda é considerada uma aplicação segura, simples e indicada a longo prazo.
Dos 42 milhões titulares de poupança da Caixa Econômica Federal – uma das referências quando o assunto é a caderneta -, 1,5 milhão são jovens entre 1 e 15 anos de idade. Só nos últimos quatro anos, de acordo pesquisa interna do banco, o número desses poupadores cresceu 26%, em grande parte incentivados pelos pais, que fazem pequenos depósitos todos os meses.


Juntos, os jovens já são responsáveis por mais de R$ 1,8 bilhão depositados na Caixa. ‘Hoje existe uma preocupação, até maior que no passado, de os pais prepararem a poupança para o filho’, justifica Milton Krüger, superintendente nacional de renda básica da Caixa.

Krüger revela que, desde 2003, a estratégia de divulgação da Caixa está voltada para os jovens. ‘Nós reeditamos os cofrinhos de moedas e apoiamos a educação financeira.’


A abertura de caderneta de poupança para os filhos também é comum em outros bancos, embora nem sempre seja possível identificar a quantidade de contas em nome de jovens. Isso porque é comum o pai usar seu próprio CPF.

Para o consultor financeiro Paulo Adriano Freitas Borges, o costume está ligado à história econômica do País. ‘Há 30 anos existiam instituições voltadas apenas para a caderneta de poupança’, explica Borges. ‘As crianças ganhavam cofrinhos de papelão, em forma de latinha, e aprendiam a poupar.’
Com a disparada da inflação, no fim dos anos 1980, o hábito perdeu força. Por que guardar moedas que, em pouco tempo, valeriam quase nada? ‘A retomada da poupança é uma obra da estabilidade, que surgiu após 1994, com o Plano Real’, afirma Borges.

A inflação baixa, aliada à segurança da poupança , que garante rendimento de pelo menos 0,5% ao mês, chama a atenção dos pais, preocupados com o futuro dos filhos. Nos últimos 12 meses, o Ibovespa – índice que mede o rendimento da Bolsa de Valores – e o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) apresentaram rendimento superior ao da caderneta (veja quadro). Mesmo assim, a poupança ainda é vista como um primeiro passo para o jovem. ‘A caderneta é a sala de espera de qualquer investimento’, resume Borges. ‘E a regularidade é mais importante que o valor. Se os pais depositarem uma quantia todo mês, isso vai dar confiança ao filho.’

O economista Marcos Crivelaro, da Faculdade de Informática e Administração Paulista (Fiap), destaca a facilidade da poupança. ‘Com R$ 50 ou R$ 100, você já pode abrir uma conta’, explica.


Os pais devem ainda aproveitar o momento para transmitir conceitos econômicos. ‘Leve a criança ao banco e deixe-a se familiarizar com as operações’, defende Borges. O hábito vai transformar a criança em um adulto responsável.

A mãe ideal

março 26, 2008

A mãe ideal

Por Danuza Leão

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Ah, ser mãe é difícil; não existe filho que não tenha dito um dia – ou pelo menos pensado – “não agüento minha mãe”, e o pior: com toda razão. Há coisas a ser evitadas para que eles nos odeiem o menos possível. Toda mãe tem vontade de telefonar para o filho pelo menos duas vezes por dia. Meu conselho: não telefone. Deixe seu filho em paz, mas esteja sempre à disposição, a qualquer hora do dia ou da noite, para ouvi-lo reclamar do trabalho, da mulher, do filho que ele descobriu fumando um cigarro ou coisas do gênero. Quando ele disser que vai viajar, não pergunte jamais – jamais – o dia em que voltará. Se não resistiu e perguntou, não telefone para ele no dia da chegada, antes de ele ligar, ou corre o risco de ser vítima de alguma atrocidade, e todas somos; ou não? A mãe ideal é aquela que não dá palpite sobre nada, a não ser quando consultada e, mesmo assim, tomando o maior cuidado com o que vai falar. Se ele se queixar da mulher, não aproveite para dizer tudo que está atravessado na sua garganta desde o dia em que ele te abandonou por ela. Ouça tudo, mas fique muda, porque eles vão fazer as pazes e vai sobrar para quem? Não tente seduzir seu filho com propostas do tipo: “Domingo vou fazer aquele cozido que você adora, quer vir almoçar?” Se quiser ser mesmo uma mãe maravilhosa, mande levar na casa dele aquele bolo de laranja feito no tabuleiro, com cobertura de açúcar e limão, mas não telefone para saber se ele gostou. Quando ele ligar – se ligar – para dizer que adorou, não peça o tabuleiro de volta; esse, nunca mais. Tem hora pra tudo na vida, inclusive – e principalmente – para mãe. Dê um tempo: ninguém suporta ser tão fundamental à felicidade do outro, como as mães costumam deixar claro. É verdade, mas nem todas as verdades precisam ser ditas. Quer saber o que é uma mãe confortável? É aquela que tem vida própria: ou joga pôquer e ninguém vai tirá-la da rodinha de sábado, ou tem um namorado que não vai deixar, nem morta, para cuidar dos netos, ou tem um gato que não pode ficar sozinho. É claro que ele vai reclamar que não conta com você para nada; vai ser acusada de ser egoísta, mas, se pudesse escolher entre uma mãe que sufoca e a que vive e deixa viver, sabe qual ia preferir? Pois é isso mesmo. Goste dele mais do que tudo neste mundo, mas não diga nada. E não fique triste ao constatar que ele se importa mais com seus próprios filhos do que com você: a vida é assim, e o amor de cima para baixo – de mãe para filho – é muito maior do que aquele de baixo para cima – de filho para mãe. Ele também vai ficar triste quando perceber um dia, já avô, que seus filhos gostam muito mais dos seus próprios filhos do que dele, o que é natural. E isso não é bom nem ruim, nem justo nem injusto: apenas é.